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Participação tese

Pretendo realizar um estudo designado: “Divergências e convergências familiares em torno da orientação sexual dos filhos - Um estudo exploratório” n o âmbito da dissertação de mestrado, orientada pela Profª Doutora Heldemerina Pires. O presente estudo pretende abordar alguns aspectos relativos à aceitação da orientação sexual homossexual no seio familiar. Tratando-se de um estudo de carácter exploratório será necessário recorrer ao método da entrevista, como tal, necessita de pais/mães e filhos(as) (entre os 18 e os 30 anos) que estejam dispostos a ser entrevistados (entre 30 a 40 minutos). Poderei ser contactada através do e-mail lg.tese@gmail.com

Decisões e Atitudes!

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Muitas vezes é quase tão importante partir como ficar, é quase tão importante calar com fazer-mo-nos ouvir pelo mundo fora... Quase sempre é melhor o silêncio, não se ser bom e não gostar das pessoas, eu não gosto! Não gosto de pessoas e muitas vezes não me apetece fazer parte delas, ser boa para elas. Se há erros? Todos os dias erramos e quase sempre nos crucificamos por isso! Muitas vezes é quase tão importante gostar como sentir ódio, quase sempre é melhor optar pela indiferença, que hoje não me apetece, que hoje não sinto, que hoje recuso! As atitudes e decisões acabam de ser tomadas, o aperto é grande, mas muitas vezes é necessário magoar para não se ser magoado!

Da vida...Do passado...Dos sonhos que lá ficam!

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Das férias ficam as emoções fortes e os sorrisos, fica a pele castanha e o novo visual, ficam as lágrimas e as despedidas... Por agora é tempo de fazer as malas e regressar a casa, fazer limpezas e deitar fora o que é antigo e demasiado pesado para carregar nas malas e na alma... É tempo de voltar, de dar inicio a uma nova batalha, a última da vida académica. Deste mês e meio que passou ficam as certezas e os desejos, em breve virá a luta e os frutos de todo o esforço... O momento é agora... Está quase... Não importa o resto, estou orgulhosa de mim!

O fingimento da fuga

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Aproveita a areia da praia a introduz a cabeça da areia, tal e qual uma avestruz. Aproveita e escava um túnel bem profundo, de onde jamais possas sair, acomoda-te, aproveita o silêncio e a escuridão. Apenas assim te será permitida uma fuga, porque ninguém terá vontade de te seguir, no entanto, não esqueças: O que sentimos no peito (e na mente) permanece connosco, e não dá lugar ao fingimento, por isso, continua de cabeça enterrada na areia, com o corpo submerso no túnel escuro... Finge a felicidade, o sorriso e a luz, vive do fingimento dos dias em que acreditas... Se quiseres, empresto-te uma lanterna! Para a Fábrica de Letras

Fuga

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Dizer-te que o mundo é mais cinzento que belo e obrigar-te a ouvir as palavras sábias de um qualquer idoso sentado no banco do jardim, por onde te passeias... Pegar a tua mão e segredar-te ao ouvido que não é estúpido o que se escreve em cartas, mas que pode ser cruel não as saber interpretar... Fitar os teus olhos e fixar um horizonte de promessas e futuros falhados... Contar-te os meus planos, a minha vida, as minhas lágrimas... Expor o coração ao mais ínfimo pormenor e ainda assim voltar para casa com ele dentro do peito... Fazer as malas, retocar a maquilhagem, vestir uma roupa bonita, sentir confiança e ainda assim sair para a rua e fugir de mãos vazias! Texto para a Fábrica de Letras (Agosto)

Estilhaços

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Quando algo se quebra, podemos tapar o sol com a peneira e optar por viver no silêncio dos dias, como se nada mais importasse, no entanto o balão, de muito cheio, pode estoirar e quando isso acontece os estilhaços cortam-nos a alma e a voz... Choramos, lavamos a alma, mas o sentimento e a solidão tornam-se permanentes matando-nos aos poucos, a cada respirar... Um dia, quando era pequena, julgava que os grandes não choravam, cresci a pensar e a acreditar piamente no meu erro: os grandes choram, choram sempre mais que as crianças... Choram mais e falam menos... A dor permanece no silêncio e o olhar pode ser triste, magoado... O mundo pode tornar-se um lugar estanho... Pode-se perder o sentido... Ainda tenho o meu traço, pouco firme e pouco vincado, no entanto, é o rumo que quero seguir... Vou com cuidado, para que não fique com mais feridas (ainda que sejam exteriores, ainda que se vejam apenas nos pés), o caminhar terá que ser, de hoje em diante, cauteloso... Já sou grande e os grand

(Re)Começar

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Ela tinha no olhar a verdade e na boca o desejo de verbalizar o infinito do sentimento... No coração apenas a certeza de que o silêncio, seria a melhor opção, sempre!