De mim...

Desta vez o fim. Pedaços do meu eu espalhados pelo chão e nenhuma cola com qualquer tipo de capacidade de me (re)colocar do modo inicial.Um lento reagir ao mundo, sem que o vejam. A luta diária por uma estabilidade ilusória e as questões do abismo... 
De onde estou vejo o mundo e as lágrimas que rejeito, observo com uma distância pouco segura todos os caminhos que me podem entregar a uma estrada sem retorno. Porque nas estradas do coração não há possibilidade para voltar atrás ainda que isso nos custe a vida e a felicidade. 
Desta vez o fim. A ausência de amor, de carinho e de partilha. Os estilhaços a cortarem-me a alma e o respirar fundo, fraco e pouco sentido. 
Desta vez, porque é preciso, o fim.

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